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domingo, 1 de agosto de 2010

Café


Mulher dedicada, mais o seu querido tem que ser servido na mezinha do café, na esquina de sua casa. Sentada, logo a sua frente a janela com os carros do outro lado. O celular a mesa, ligado, tocando uma música em um volume insignificante, tão baixo que nem ela mergulhada em seus pensamentos sonhara em ouvir.
Toma o café, enquanto pela janela o vê passar. Há tantas coisas que diria se pudesse, mas continua quieta e contando os carros que passam.
Ele está tão ocupado criando máscaras, mas sempre com o nome dela escrito em todos os chapéus. Não entendo o porque, e não sei para que.
Ele é como o café. Amargo por natureza, atraente quando esta doce, o que lhe deixa inquieta, e o que não pode faltar em seus dias. Seu único vicio.

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