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quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

O fim do mundo (Parte II)


(...)Em seguida fez mais do que apenas mover os labios para enunciar as palavras.
- Ruby?
ele estava deitado com os seus cabelos amarelos e os olhos fechados, e a menina que roubava livros correu em sua direção e desabou. Deixou cair o livro preto.
- Rudy, acorde - soluçou. Agarrou-o pela camisa e lhe deu a mais leve sacudidela incrédula. - Acorde, Rudy - e já então, enquanto o céu continuava a esquentar e a despejar uma chuva de cinzas, Liesel agarrava o peito da camiza de Rudy Steiner.
- Rudy, por favor - e as lagrimas se engalfinhavam com seu rosto. - Rudy, por favor, acorde, que diabo, acorde, eu amo você. Ande, Rudy, vamos, Jesse Owens, não sabe que eu amo você? Acorde, acored, acorde...
Mas nada se importou.
(...)
Inclinou-se, olhou para o seu rosto sem vida, e então beijou a boca de seu melhor amigo, Rudy Steiner, com suavidade e verdade. Ele tinha um gosto poeirento e adocicado. Um gosto de arrependimento à sombra do arvoredo e na penumbra da coleção de ternos do anarquista. Liesel beijou-o demoradamente, suavemente, e quando se afastou, tocou-lhe a boca com os dedos. Suas mãos estavam trêmulas, seus lábios eramcarnudos, e ela se inclinou mais uma vez, agora perdendo o controle e fazendo um erro de cálculo. Os dentes dos dois se chocaram no mundo demolido da rua Himmel.
Liesel não disse adeus. Foi incapaz de fazê-lo (...)



Trecho retirado do livro A Menina que Roubava Livros de Markus Zusak, Capitulo O fim do mundo (Parte II) pág 466 - O melhor livro que já li em toda a minha vida. O mais perfeito. O mais triste. O mais tudo.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

A lembrança das palavras.


Os fios quebrados eu tirei, as folhas amassadas no fundo da mochila agora estão no lixo. No físico aquelas palavras já não me atormentam, embora na minha cabeça elas permaneçam. Sons distantes, abafados pelo vendo, que por algum motivo marcaram porvir minhas tardes.
Conheço os lugares onde eu e o meu traveseiro estivemos, eles não me perturbam mais.
São pensamentos soltos traduzidos em palavras pra que você possa entender, o que eu também já não entendo.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Pensamentos de uma tarde. Parte I


Eu estava tão cansada, que deixei meus pés caminharem por si só, já que conheciam o caminho e que minha cabeça não respondia os meus comandos. A música que estava tocando na radio não estava me fazendo bem, um tipo de flashback nada agradável. Como queria poder trocar de estação naquele momento, mas os livros em minhas mãos não deixaram elas se mover até o bolso, para regatar o meu velhinho MP3 (a três anos funcionando, um recorde pra mim, já que nada dura ao meu lado), e trocar daquela música. Música que a anos não ouvia, meses talvez. Nunca tive muita noção de tempo e espaço, naquele momento pioro. Tentava andar mais depressa, tentava não olhar para traz, tentava pensar em inúmeras coisas, mais nenhuma delas pode prender minha atenção mais do que alguns segundos.

Enfim avistei o carro, intacto no local onde deixei. É claro que ele estava lá né sua idiota. A única coisa que não para no lugar, são os seus pensamentos e o seu coração. Mas enfim... Coloquei os materiais no teto do carro para poder procurar a chave do automóvel na "zona" de minha bolsa. Abri-o mais rápido possível, pegando os livros, sentando no banco, e jogando no banco trazeiro o MP3 ainda ligado. Pude sentir-me segura ali. Livre de qualquer coisa que me incomodasse.

Nem Ciúmes


Como todas as vezes eu podia ter cantado. Assim aliviaria a minha dor, me acordaria, chamaria sua atenção. Mas eu não consegui. As palavras saíram como um sopro, mas não formaram som algum.
Eu estava entorpecida pela angústia de ve-lo com ela.
Não conseguia andar. Andava, mas a minha sensação era de estar parada a sua frente.
Eu tinha de fazer alguma coisa. Eu tinha de fazer. E adivinha, eu não fiz.
Dói esconder uma lágrima, principalmente quando o sentimento é verdadeiro.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Nem tanto saudade


Sentia-me como uma gangorra, altos e baixos com um único impulso. Um saco plástico, sendo levado pelo vento, sem saber aonde ir.
Era você que nessas horas sempre me dizia "Siga em frente".
Mas para onde vou?
Eu estava pensando em você.
Suas mãos a me segurar.
Nos seus passos a me acompanhar.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

A Última Vez


Meu corpo apelava por minha cama, mas os meus pensamentos não deixavam eu descançar.
Eu precisava te ver.
Dizer adeus.
Dizer eu te amo.
Mesmo com a dificuldade de acreditar, eu temia por não conseguir sentir o mesmo.
Então eu fui, com a unica esperança de entregar-me a você. Eu queria isso. Sentir pela última vez.
O abraço, ah o abraço. Tantas coisas naquele momento, tantas cores, mas as palavras não veio.
E você? Não me viu só, mas também não permaneceu no mesmo.
Aos 45 do segundo tempo eu já sabia que o que me esperava. Com a opção obvia, eu mantive-me firme, passos surrados.
Eu tinha a impreção de que você viria atraz de mim. Eu esperei por isso.
Foi a última vez que eu o vi.
A última vez que eu acreditei em suas palavras.
A última vez que eu senti o meu coração.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Pode iludir!


Pode iludir suas meninas com poucas palavras. Pode ser o melhor da vida delas e não querer nada sério. Faz elas acreditarem que você vai mudar, que você vai deixar de querer todas e nenhuma. Promete pra cada uma delas que vai beber menos e abraçar mais.
Mas vem me contar depois.

Deixa eu te explicar que elas sofrem por serem mulheres e que um dia você vai achar uma que não seja tão superficial. Deixa eu te jogar mil indiretas enquanto te aconselho sobre as outras. Enquanto isso, eu sou a que não é tão superficial, mas mora longe demais pra mudar sua vida. Enquanto isso eu te espero porque sei que você vai chegar.

Eu nunca pedi mais que isso, na verdade eu nunca pedi nada. Eu só me fiz presente e fiz falta pra deixar você existir melhor que qualquer um.


Escrito por: Verônica Heiss
Blog: http://h-veronica.blogspot.com

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Pessoas que vão. Sentimentos que ficam.


O relógio a olhava fixamente. Sua cabeça questionava o que devia ser feito. Pensamentos alheios se unificavam, tornando tudo mais difícil.
Ele estava a partir, ela sentada não sabia o que fazer, o que dizer. Como voltar atrás se as palavras já foram ditas.
Ela nunca conheceu a arte de amar, mais sabia que o que sentia era amor. Tímida e orgulhosa sabia que o deixava ir. Perdendo a chance de deixá-lo amar-te também.

domingo, 17 de outubro de 2010

Novamente você


Eu gostava da maneira com que o sol batia ali, gostava do cheirinho da grama molhada de orvalho todas as manhã, da sombra que se formava abaixo da minha árvore. Da nossa. Eu gostava daquele lugar.
Levou tanto tempo para eu me sentir bem, para me sentir inteira após a minha partida. Sentia que falta uma parte de mim, mais quando voltei ela não foi preenchida.
Passou tanto tempo, eu era uma criança quando - sem querer - tive de abandonar minha vida. Lembro de te ver na varanda, uma imagem embasada pelas lágrimas, mais nítido que nos seus olhos havia tristeza, apesar do sorriso em seus lábios para me acalmar.
Não quero lembrar do que se passou, apesar de ser inevitável. Mas não tenho vergonha do mesmo, pois o que sou hoje, sou graças a ele.
Mesmo criança eu te amava. Mesmo pequena eu queria o teu bem. Agora adulta te quero pra mim.

sábado, 16 de outubro de 2010

Incomodo inevitável



Aquilo bate num imã
Invade a retina, retém o olhar
Um lance, que laça na hora
Aqui e agora, futuro não há

Avassalador, chega sem avisar
Toma de assalto, atropela
Vela de incendiar
Arrebatador, vem de qualquer lugar
Chega, nem pede licença
Avança sem ponderar...


Aquilo Que Dá No Coração - Lenine

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Inquietude


Não durmo, não bebo, não como, não riu. Porque não consigo dizer o que quero.
A saudade só aumenta, pelas vezes que as palavras nunca foram ditas.
O tempo está passando muito mais rápido do que eu, e eu não sei o que fazer.
Vontade de bater na sua porta como naquela noite, e fazer o que não tive coragem de fazer. Beijá-lo, abraçá-lo, senti-lo. Mais hoje estou só.
Hoje eu estou só.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Como tudo inacabado


Abri o meu caderno em suas últimas folhas, e encontrei em uma delas algumas palavras rabiscadas.
Era um texto inacabado, fora escrito em um momento de ódio, embora me lembrasse saudade e carência. Um texto que não tive coragem de posta-lo aqui. Tive vontade de termina-lo, mas as palavras que colocava não dava sentido algum.
Eu já não sentira as mesmas coisas de antes.

e se fosse verdade...


Arthur mergulhou na mundo da ausência, com aquele gosto estranho que se instala ao ecoar no pensamento. Ela penetrou, em silêncio, nas suas veias, impregnando o coração que, a casa dia, batia num ritmo diferente do da véspera.
Nos primeiros dias, ela despertou a raiva , a inveja; não dos outros, mas dos momentos roubados, do tempo que passava. A ausência dissimulada, ao se infiltrar, modificava suas emoções, aguçava-as, tornando-as mais cortantes. No começo podia-se acreditar que existia para ferir, mas, longe disso, a emoção sumia seu perfil mais sensível para agir mais intensamente. Ele sentia a falta, a falta do outro, do amor na sua carne, do desejo do corpo, do nariz que procura um odor, da mão que procura o ventre para nele fazer uma caricia, dos olhos que, através das suas lagrimas, não via nada alem das lembranças, da pele que procura a pele, da outra mão que se fecha no vazio, de cada dedo que se dobrava metodicamente no ritmo imposto, do pé que se soltava e balançava no vazio.

Trecho retirado do livro
"e se fosse verdade... - Marc Levy"

domingo, 19 de setembro de 2010

Não se vá. Não permaneça aqui.


Vou parar com esses textos clichês por um tempo. Já que você não me faz sentir como antes. Eu não quero me sentir como antes, mais as vezes bate um abstinência. Uma vontade súbita de parar tudo, e sorrir. Não quero ter que sorrir apenas por querer ser feliz. Quero algo mais.
Por favor, fala comigo, me olha de perto, não de longe. Mesmo que não role nada (não é pra rolar) apenas permaneça ao meu lado. Você não vai entender. E eu não desejo que entenda. Não vou escrever nada. Nada além do que isso. As letras do meu teclado já estão sumindo. Sumindo como eu de você. Como você de mim.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Remar, re-amar, amar


não sei dizer se ainda sei sentir. O meu coração já não me pertence, já não quer mais me obedecer! Parece agora estar tão cansado quanto eu. Até pensei que era mais por não saber que ainda sou capaz de acreditar. Me sinto tão só e dizem que a solidão até que me cai bem. Às vezes faço planos, às vezes quero ir para algum país distante e voltar a ser feliz! Já não sei dizer o que aconteceu se tudo que sonhei foi mesmo um sonho meu. Se meu desejo então já se realizou o que fazer depois, pra onde é que eu vou?
Eu vi você voltar pra mim; Olha, eu sei que o barco tá furado e sei que você também sabe, mas queria te dizer pra não parar de remar, porque te ver remando me dá vontade de não querer parar também.Tá me entendendo? Eu sei que sim. Eu entro nesse barco, é só me pedir. Nem precisa de jeito certo, só dizer e eu vou. Faz tempo que quero ingressar nessa viagem, mas pra isso preciso saber se você vai também. Porque sozinha, não vou. Não tem como remar sozinha, eu ficaria girando em torno de mim mesma. Mas olha, eu só entro nesse barco se você prometer remar também! Eu abandono tudo, história, passado, cicatrizes. Mudo o visual, deixo o cabelo crescer, começo a comer direito, vou todo dia pra academia. Mas você tem que prometer que vai remar também, com vontade! Eu começo a ler sobre política, futebol, ficção científica, o que for. Aprendo a pescar, se precisar. Mas você tem que remar também. Eu desisto fácil, você sabe. E talvez essa viagem não dure mais do que alguns minutos, mas eu entro nesse barco, é só me pedir. Perco o medo de dirigir só pra atravessar o mundo pra te ver todo dia. Mas você tem que me prometer que vai remar junto comigo. Mesmo se esse barco estiver furado eu vou, basta me pedir. Mas a gente tem que afundar junto e descobrir que é possível nadar junto. Eu te ensino a nadar, juro! Mas você tem que me prometer que vai tentar, que vai se esforçar, que vai remar enquanto for preciso, enquanto tiver forças!Você tem que me prometer que essa viagem não vai ser a toa, que vale a pena. Que por você vale a pena. Que por nós vale a pena.

Remar.

Re-amar.

Amar.



(Caio Fernando Loureiro de Abreu )

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Às vezes sentir


As vezes eu sinto. As vezes eu tenho a necessidade de sentir. As vezes eu canto para ver se alguém tem a coragem de me acompanhar. As vezes eu corro para não ficar parada. Eu sinto que correndo vou te perdendo, e te perdendo me magoando. As vezes eu sinto a vontade de te perguntar. Perguntas que você não saberá responder. Respostas que eu tenho medo de escutar. As vezes eu sinto que ficar calada, é remoer o passado, é sentir o que está oculto, é querer o que não se tem mais. As vezes eu sinto que minhas palavras não se encaixam de uma maneira correta, de uma maneira que te faça entender o que eu realmente sinto. As vezes sinto não me entender. As vezes eu sinto que o bumerangue não irá voltar. As vezes eu tenho medo de que ele volte, e eu não tenha coragem de agara-ló. As vezes eu sinto que o que eu quero é deixa-ló passar.


Sem dizer adeus, sem colocar ponto final, deixando tudo em vírgula.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Borbeletas X Melodia


Eu sinto algo estranho, não é fome, não é sono, não é algo que eu sinta todos dias, mais do mesmo modo me faz sofrer. O incomodo no meu estômago, não é o vazio, esse encontra-se em meu peito. São movimentos suaves e amedrontadores, com assas de borboletas. Quando já não aguento mais, algumas migram para o meu peito, preenchendo o vazio que encontram. Não sei se isso ajuda, a angústia continua. Elas me maltratam, vão subindo por minha garganta, uma espécie de choro, algo que minhas lágrimas amenizam, algo que faz essas bblt's se acalmarem.

Quero continuar a ser seu berço. Você é meu berço.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

O livro


Eu gosto de ler meu livro, de estar nele, gosto de reler, reler e reler, procurando sempre uma palavra errada, ou uma ação que não teve nenhuma importância ao texto.
O engraçado é que eu sempre me perco na história. A cada vez que vou virando as paginas vai me dando uma angústia, um arrependimento, uma saudade. Mais logo passa. Quando eu vejo os rabiscos ainda não decifrados, bate uma liberdade, e uma vontade enorme de ler freneticamente cada minuto, não para o livro acabar, pois ele nunca acaba, mais sim para eu poder aprender com cada palavra, para eu poder sentir sempre o que elas querem dizer, sentir os sentimento que o autor quer que eu sinta, e aprender com eles. Amar intensamente, rir por besteira, chorar sem medo de borrar o rimel. Voar, e mergulhas nos sentimentos que encontrar, não importa se me faça rir ou chorar. Sentir, apenas sentir. Cada palavra do meu grande livro. Cada minuto da minha amada vida.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Apego, Despreso.


Eu não sei deixar ninguém partir, eu não sei escolher, excluir, deletar. Eu sei ignorar, distanciar, acabar. Não sei amar, não sei ao menos diferenciar saudade de vontade.
É difícil definir o silencio que me corroi por dentro. Em dias nublados é mais fácil levantar a cabeça e não forçar o sorriso, criticando apenas o tempo, clamando pelo sol que não aparece, e que nos sabemos que não irá aparecer. Me sufocando ao gritar pelo calor, querendo um abraço do meu cobertor.
Adoro não ser responsável por absolutamente nada, odeio o peso que uma despedida eterna causa em mim. Não sei por que me torturo tomando atitudes do tipo, fazendo o buraco em meu peito crescer enquanto eu posso ajuda-lo a se cicatrizar.


"A gente acaba mesmo numa esquina qualquer, lembrando de alguém que um dia chegou e depois foi embora, perplexo."

domingo, 1 de agosto de 2010

Sem título, com sentimento.


Sou confusão e gritaria, e ao mesmo tempo, todo o silêncio do mundo. Sou a ansiedade de um desejo sendo realizado, e o medo incontrolável de tudo dar errado – de novo. Sou a preguiça de um domingo a tarde, e a euforia de uma sexta a noite. Sou a vontade de abrir a geladeira, e angustia de ter engordado. Sou um doce sorriso, e uma lágrima quase salgada. Sou uma canção de amor cantada por alguém desafinado. Consegue ouvir?


Sou o que sou agora mas às vezes me pego pensando no passado, e vejo o quanto mudei. O quanto eu fui, e o quanto dexei de ser. E vejo nas marcas deixadas pela parede, tudo que hoje mais odeio em alguém. O destino me deixou do avesso, e agora não sei se é mesmo eu quem estou errada. Deve ser.

Às vezes me dá umas vontades loucas, de voltar meu primeiro beijo, e correr o mais rápido possível. O que foi? Eu ainda não estava pronta. De voltar na primeira vez que vi meu primeiro amor, e dar um tapa daqueles de filme. O que foi? Ele me fez chorar demais. Voltar naquele Adeus, e abraçar mais forte. O que foi? Aquele abraço me fez falta por muitos anos.
É uma pena, o tempo passou.


Infelizmente ou felizmente, de todas os desejos que tenho, o que mais me agrada é ficar aqui lembrando de tudo. Cansei de engolir o amor, e sempre engasgar depois. Hoje sou uma vegetariana, que apenas observa os animais pela janela. De longe. E se quer saber? Eles ficam melhor assim.

Café


Mulher dedicada, mais o seu querido tem que ser servido na mezinha do café, na esquina de sua casa. Sentada, logo a sua frente a janela com os carros do outro lado. O celular a mesa, ligado, tocando uma música em um volume insignificante, tão baixo que nem ela mergulhada em seus pensamentos sonhara em ouvir.
Toma o café, enquanto pela janela o vê passar. Há tantas coisas que diria se pudesse, mas continua quieta e contando os carros que passam.
Ele está tão ocupado criando máscaras, mas sempre com o nome dela escrito em todos os chapéus. Não entendo o porque, e não sei para que.
Ele é como o café. Amargo por natureza, atraente quando esta doce, o que lhe deixa inquieta, e o que não pode faltar em seus dias. Seu único vicio.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

domingo, 25 de julho de 2010

Sorriso Pérfido

Não interessa se você está triste, nervoso, ou querendo algo que você não sabe o que é. Sorria sempre, sorria e diga que está bem. Talvez essa não seja a melhor opção, porque sorrindo concerteza você ganhara outros sorrisos, e é claro, esquecera o que lhe incomoda. Seus lábios farão alguns olhos sorrirem, e isso é bom, não é? Fuja da rotina.
Existem alguns momentos na vida em que agente é obrigada a colocar uma mascara para ser feliz, ou pelo menos para não deixar com que as lágrimas criem vida. Palavras frias, mais mentiras sinceras, para enganar um coração sofrido.
Que eu tenha razão ao coloca-las. Que elas não sejam de vidro, pois vidros quebram, e ferir não é a minha intenção. Que sejam de vidro. Que sejam de tinta. Que possam ser removidas, sem me ferir, sem magoar alguém.

Não vou deixar de ser quem sou, mais vou tentar não ser a mesma.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Menos de 5 minutos


Em frente a cantina:
- Uma H2o por favor! - disse Tina encostada ao balcão.
- Uma para mim também. - disse Carlos, chegando segundos antes da moça. - Você aqui, sozinha?
- Eu. Aqui. Sozinha. - Sussurrou Tina, com um leve sorriso no rosto, ao lindo jovem ao seu lado.
- Estranho te ver sem suas "amiguinhas" por perto.
- Estranho porque? Eu não ando sempre ao lado delas se quer saber. E se andasse o que que tem?
- Calma, ta legal? Será que agente pode conversar normalmente pelo menos uma vez?
Tina o olhou seriamente, e desfez a sua armadura.
- É que é estranho te ver sozinha. Você sempre parece tão... Como posso dizer? Unida a elas. Tímida, dócil, metida, e arrogante.
- Devo levar essas palavras como um elogio?
- Não. Como uma critica. - Tina colocou um leve sorriso nos lábios, e um olhar que o fuzilava. - Uma critica construtiva. - Terminou ele por fim.
- E depois você quer que agente converse de uma maneira calma.
- É.
- Não foi uma pergunta. Foi uma afirmação. - Disse Tina saindo, pegando a mochila e o refri.
- Ei!!! Espera!!! - Tina não se virou, continuo a caminhar. - Sabia que você fica linda de qualquer jeito? E mesmo não gostando de mim, deixa eu ao menos te olhar?
Ela sabia que ele também não gostava dela. Mesmo assim soltou a mochila no chão, virou calmamente. Pode parar por um segundo seus olhos nos dele, uma infinidade profunda, pensamentos mantidos ocultos até então. Começou a caminhar em sua direção, lembrando de tudo, de todo o passado. E o beijou, de uma maneira calma, e calorosa. Deixando uma vontade nele de quero mais.
- Te odeio. - disse ela e saiu.

domingo, 18 de julho de 2010

Minhas Estações


Houve um tempo... em que tudo era normal, ou eu achava que era. Onde o sol tinha o mesmo brilho que hoje, mais a importância dada a ele agora era diferente. Onde o travesseiro era um companheiro comum como qualquer outro objeto, mais hoje é algo insubstituível, o único que conforta minha mente perturbada. Onde músicas eram apenas palavras cantadas. Onde o amor era apenas um fato, e hoje uma necessidade.
Agora estou tentando esquecer. Um amor, uma vida, alguns erros, alguns medos. Minha reflexão me incomoda, por isso tento sempre não pensar. No silêncio, incontrolável. Então faça alguma coisa, ria, me faça sorir, dançe que eu dançarei junto a ti. E quando eu resolver pensar... Não fale, não critique, não pesa e nem chame a minha atenção. Apenas me deixe.

sábado, 17 de julho de 2010

U-u


"Não quero mais ser feliz. Nem triste. Nem nada. Eu quis muito mandar na vida. Agora, nem chego a ser mandada por ela. Eu simplesmente me recuso a repassar a história, seja ela qual for, pela milésima vez. Deixa a vida ser como é. Desde que eu continue dormindo."

Tati Bernardi

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Beija-flor


Talvez ela realmente seja como um beija-flor. Que em um dia de chuva procura um lugar pra se refugirar.
Fica parada em cima de um fio eletrico em qualquer rua, em qualquer lugar.
E da mesma maneira que suas assas batem forte e em alta velocidade, sua vida é feita a cada dia. Com muita emoção, com muita caltela. Se tem que se fazer, que seja bem feito.
Sua calmaria e seu amor fazem brilhar os olhos de quem vê, tranzendo-os paz e ternura.

Liberdade Interior


Esse texto deveria falar sobre amor, mas se quer saber, cansei disso.

Cansei de sempre sentir meu coração no estômago – e mais ainda de suportar isso, ir o isso, acaba-me aos poucos, sinto que chegou a hora de colocar tudo no seu devido lugar. Pelo menos por algum tempo.
Se quer saber, a metade que ando dando de mim por aí, tem feito falta. E essa falta se transforma em vazio, que ás vezes – quase sempre – se transformam em palavras – essas palavras. Mas isso me dói, porque quanto mais tento me preencher, mais me divido, mais me falto.

Sinto que esqueci o dedo no botão próxima cena, e ainda estou esperando o trailer da minha vida passar.

(Bruna Vieira)

terça-feira, 13 de julho de 2010

Dreams


Sonhos são coisas. Não. Sonhos são sonhos. Acho que na verdade "sonho", é o estado em que uma pessoa se encontra. É um desejo, uma realidade não tão distante assim. Sonhar para não passar de vagas ideias? Ou sonhar para viver o que não tem? Não sei. Sonhar é querer algo que vai mudar sua vida, algo que você não tenha e deseja muito. Sonhar é meio difícil de disser. MAIS POR QUE SONHAR É TÃO SIMPLES, e EXPLICAR É TÃO DIFÍCIL? Por que é tão doce sonhar, e tão amargo ter coragem de realiza-lo? Talvez porque o prazer de um trabalho bem feito seja a verdadeira alegria que alguém possa ter.
Queria ter alguém ao meu lado para poder disser que esta comigo nos meus sonhos. Poder fazer parte do sonho de alguém, e realizar-ló junto a ele. Meu sonho é ter você. Alguém, que seja. Que tenha coragem de olhar nos meus olhos e falar que estou errada, sem medo de me magoar, querendo me ajudar. Alguém que me faça esquecer que espelhos existem, e que estão ali só para ver os meus defeitos. Alguém que faça dessa arma um instrumento para eu poder realizar os meus sonhos. Um instrumento para eu poder estar ao seu lado.

sábado, 10 de julho de 2010

Meia-Calça


Nunca postei nada aqui no blog sobre moda, não sei porque, particularmente eu amo. Meu primeiro post, vai ser sobre meia-calça, que são tão lindas.
Pra quem não sabi, tem um casório rolando aqui em casa, é o da minha irmã. Como eu sou muito magra, e esquelética estava morrendo de medo de começar a batalha na lojas. Como não tinha jeito, fui, andei, andei, andei... e nada. Usar roupa toda "arrumadinha"? Não. Gosto, mais não estou afim. Então resolvi ver na net algumas coisinhas que nos mulheres amamos. Roupas e acessórios. Entra em site, sai de site, achei elas as minhas fofuras "meia-calça" de todos os estilos, e para todas as ocasiões.

É claro que para se usar não precisa seguir um certo padrão, você pode usar e abusar de todas, claro que tem que se ter em mente (sempre) a proporção do seu corpo. As meias são de variados os tipos, teem lisas, com cores fortes, as mais classicas, com desenhos, formas geometricas e uma infinidade de opções que saem totalmente do clichê, se você souber montar um look.
Pernas cheinhas? Evite usar cores chamativas, use preto, cinza, e se optar por outra cor, escolha sempre as com tons mais escuros. Estampas claro que podem, desde que o desenho seja bem discretos, e juntinhos para não chamar muita atenção, e para não dar a impressão de que suas pernas são mais grossas do que realmente são. Listras verticais são uma ótima opção, pois dão efeito de perna alongada. Esta ai também uma dica para as que tem pernas curtas.
Pernas finas e alongadas? Dizem que é ótimo, eu não acho tanto assim. Mais a uma parte boa nessa história, se você é como eu, pode usar e abusar de todas as meias. Não vai querer paracer mais alta né? Então só esqueça as meias que contem listras verticais. Façam da meia calça uma peça indispensavel nesse inverno.

Espero que tenham gostado.

Ah, e depois eu posto aqui algumas fotos do meu look (não descidido ainda).

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Seu "eu"


Anne você realmente é uma tapada. Eu tento acreditar em você, que você seja capaz e normal, mais infelizmente não consigo. Você sempre faz algo de errado. Quando esta tudo indo bem. Bun... Você aparece e estraga tudo. Com um olhar, ou com a sua curiosidade absurda, sempre acaba distanciando as pessoas, e as deixando com medo de você mesma. Eu sei os seus motivos, para tudo o que faz. Até entendo, mais amiga, eu preciso de você bem, inteira. Mais ao mesmo tempo que te entendo, te critico. É sempre assim, vai ser assim. Você nunca vai fazer as coisas certas, vai sempre olhar pra traz, e se arrepender. Porque eu sempre vou estar aqui. Seu coração, seu pensamento, sua lembrança.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Ilusões Detro de Mim


Mais um. Mais um alguém para me fazer refletir, para me fazer sorrir com um simples olhar, e estremecer todo o meu ser.
Não sofro do mal da "ansiedade antecipada", e sim do "amar sem sentir". Vocês não entenderam, nunca entenderam o que se passa em minha mente, e o que quer dizer cada texto que escrevo. Eles não fazem sentido nem pra mim, quem dirá pra você. Isso não importa. Meus sentimentos estão confusos, meu estômago de cabeça pra baixo. Revira-se e não encontra uma posição certa para ficar.
Meu humor muda conforme a música. Sinto a melodia que vem dela, danço nos meus sonhos com o suave toque de sua pele. Quero acordar mais não consigo. Quero continuar, mais com o tempo isso a de acabar. Por que não agora? Não consigo, se sou fraca para tudo. Fraca. Não tenho medo, vergonha de mostrar as minhas lágrimas, tudo que faço, faço, sinto. Porque sentir, é viver. E viver, é sentir.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Três Corações

Dizem que quando amamos, nosso coração sente, e pertence a pessoa amada. Não que isso seja mentira, acredito totalmente nesta tese. Mais sem duvida a alguma coisa de errado com o meu.
Sinto sim, doe sim. Meu coração a cada dia se multiplica, com um gesto, com uma simples palavra, o com um mero olhar. Ele não morre para renascer. Ele nasce em cima de outro, de uma ferida não curada, de um desejo não satisfeito, de um sonho não realizado. O que fazer? Onde achar a solução? Procuro uma saída, mais sem querer entram de novo em minha vida.
A cada pulsada, um outro é ferido, é apertado, magoado. Não sei como controlar, como parar com esse crescimento, que me mata, e feri os que amo.
Ilusão, carência, ou confusão? Não sei. Só sei que o mais machucado nessa história sou eu.

Diferente dii Você


Mentiras acima de mentiras. Mentem para si mesmos, e para os mais próximos. Pessoas que não tem respeito com o próprio ser que é.
Como pode haver gente sem noção, a ponto de julgar alguém sem conhecer, as vezes por inveja, ou por pura ignorância. A verdade é que da uma grande vontade de se igualar, de jogar com as mesmas cartas, de fazer o que eles dizem que é correto. Só que o que nos diferencia dessas pessoas, é a mente aberta, a educação, e o respeito. Saber falar sem ter que ser baixo, ou vulgar. Educação é a nossa melhor arma. E a justiça não tem que ser feita pelas nossas mãos, pois ninguém tem o direito de julgar ninguém, apenas ele. O meu Deus, o seu Deus. Apenas ele.
Posso esta sempre hipócrita ao escrever, mais eu acredito que nessa vida não existem vilões e mocinhos. O que diferencia as pessoas é a maneira que ela foi criada, o ambiente com que esta acostumada, a maneira que ela vê o mundo, e como ela interage com ele.
Tudo vem da sua criação. É claro que você tem o poder de mudar o seu caminho, mais a falta de amor, o sofrimento, e a angustia com que esses indivíduos viveram, fazem deles um grande instrumento para o errado. Devia ser ao contrario, mais infelizmente com algumas pessoas não funciona assim.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Espelho


Há uma coisa que ninguém sabe que Anne fez. Conversar com ela mesma pelo espelho do banheiro. Todos os dias, assim que acorda, e no fim ele. Quando esta com medo, angustiada, ou eufórica.
Ele é o único que a entendi. Que a ouve sem disser nada, que fica com ela nos piores momentos, e nas horas que a música é seu único refugio.
Ele esta lá para refleti-la, e ela esta lá para se olhar. Para entender.
Por mais difícil que seja, Anne não tem lugar melhor para pensar. Trancada no banheiro com o único que a entendi.
Repensa em suas atitudes, nos olhares, e nas palavras. Grita, chora, e canta, a sua frente. É a menina que os pais conhecem, é a mulher que os garotos tem medo, é a verdade e a duvida que só ela conhece, e entendi.
Confusa ao escolher, singeleza ao se expressar, e com uma capacidade de amar. É o que ele reflete. É o que os outros veem. É o que ela é, e não acredita que seja.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Nothing


Como você já percebeu eu ainda estou aqui esperando. Esperando o tempo passar. Ele que tornou nossos mundos separados, e nossos dias apagados.
Estou esperando pelas palavras que você dirá. Não me importo. Não há mais nada a perder, não há mais nada a encontrar. Já que a unica coisa que me pertence é "o nada".
Eu sinto falta dos anos que foram apagados. Eu sinto falta dos pães de queijo. Eu sinto falta do jeito que o brilho do sol iluminava seu rosto. Eu sinto falta de todas essas coisas pequenas. Eu nunca imaginei que elas significariam tudo pra mim.
Eu sinto sua falta, sim eu sinto sua falta. E eu queria que você estivesse aqui.
Eu estou aqui.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Intacto


Alice saiu apressada de sua sala, sem despedir-se ou esbravejar. Ninguem a entendeu. Mas ela saiu para nunca mais voltar.
Aquele dia era o fim. O fim de seus sorrisos, para os que amava. O fim de seus olhares não correspondidos. O começo da liberdade. Não aquela adiquirida aos dezoito. Pois estava nos quinze. Apesar de já ter adquirido essa tal liberdade, desejada por muitos.
Estou falando da verdadeira liberdade. Da interior. De não esconder o que se sente. De ser realmente o que é, pra si mesma, e para os outros. Sem se esconder e contestar. A que agente as vezes insiste em não adquirir.

Pegou o ônibus, sentou-se ao lado da janela com os fones no ouvido, e as lágrimas nos olhos.
Alice não podia mais ser o que era. O que tentava ser, e não conseguia.
Sonhar com algo que estava tão próximo, embora não dava um passo para alcança-lo.

Veja ela, como ela é. Tire as sua mascarás. Junte-a aos teus sonhos. Suas palavras a fizeram ver o que o tempo ajudou a esconder. O que a magoa ajudou a se espandir.

Agora Alice via o transito parado, e os caros na mão contraria. Eles estavam deixando-a frustada.
Como pode uns irem tão depressa, enquando outros permanecem intactos?
Ela não entendia. E como entender, se nossos maiores desejos não são saciados pelas nossas maiores vontades.

domingo, 27 de junho de 2010

O outro lado


E lá estava eu, parada diante da ponte. sabia que era o certo atravessá-la, mas ainda sim não conseguia olhar para atrás sem me sentir culpada, sem que faltasse um pedaço de mim. Sei também que minha presença de nada adiantaria, eu não estava ali de verdade, não podia abraçar a quem amava, não podia fazer nada para ajudá-los. Só poderia olhar, e me contentar com aquilo.
Mas porque dizer adeus, porque botar um fim? Não me importaria de passar o resto da... como poderia chamar? sub vida ou existência, algo do tipo. Não teria mais um lugar pra chamar de lar, não teria mais ninguém com quem conversar, não teria mais uma vida.
O que me esperava do outro lado no entanto era muito menos obscuro ou triste, era na verdade a pura paz e alegria, pelo menos era o que havia escutado. Era irónico falar, mas não podia ficar ali pelo resto da "vida" escolhendo o caminho certo, tinha que me decidir, agora.
Uma vez que se ia, não podia mais voltar. Uma vez que ficava, tinha que ficar para todo o sempre. E então os vi, ali, sentados no banco do parque, as duas pessoas que mais amei em toda a vida, minha pequena criança, meu grande amor. Queria correr e abraça-los e nessa hora decidi que o certo era ficar.
Mas os vendo ali, com sorrisos melancólicos, trocando segredos, como costumavam fazer vi que de nada adiantaria permanecer, querendo uma realidade que já me fugia das mãos.
Sem olhar para trás, sem mais hesitações, parti.

Chorei lendo esse texto, (ouvindo life house- you and me). É da Rafaela, do blog Imagínaríum. Recomendo.

http://imaginarium96.blogspot.com/

Sinta-se


Leia ouvindo
Today Was A Fairy Tale(Taylor Swift)


Não posso reclamar e dizer que tudo foi em vão, quando as minhas atitudes foram felizes nos momentos em que as tive.
Me surpreendo com as melodias que ouso, com os sabores, que encontro.
Com o martelar dos pensamentos que em instantes se transformam em belas músicas, em saudades e vontades.
Tudo tem que ser pleno. Sublime, e confortante.
Falar ouvindo o som de sua boca, cantar com fervor, e emoção. Sentir a melodia, e dançar junto a ela. Experimente. Inove.
Sentir é difícil. As vezes doí, machuca. Mais é bom agente aprende.
Eu sinto. Sinto, e sinto, mesmo. Rindo ou chorando, sinta o que tem que sentir. Bom ou não.
Sinta-se. Seu passos, seu respirar, o vento, o beijo, a voz, a saudade. A quem diga que até a tristeza é algo bom para se sentir.
Não importa se você prefere o quente ou o gelado, desfrute daquilo que lhe faz bem. Apenas sinta.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Pressa


Não há, quem nunca um dia se sentiu pressa.
Pressa a um filme, a uma palavra, a uma pessoa, até aquele chocolate que você ganhou, e queria que nunca acabasse.
Pressa a uma pessoa, a um sentimento.
Sentir-se pressa a uma pessoa que te prende, e muito complicado. Difícil.
O medo que você tem de não querer magoar, o temor que sente ao fazer a simples pergunta: como será caminhar sozinha? será que encontrarei outra pessoa que me acolhera, com amor, com carinho?
Perguntas que ninguém é capaz de responder, apenas você.
Quem te prende, não são as outras pessoas, e sim você mesma.
Não perca o seu tempo se agarrando a nada, valorizando aquilo que não te faz bem algum. Pare de ser tonta mulher. Para você se libertar daquilo que te aflinge, não é preciso ignorância, discórdia, magoa. O dialogo resolve tudo, até as coisas mais banais.
Então saia da frente desta telinha iluminada, e liberte se. Sinta o prazer de ser dona de sua própria vida, de poder caminhar com teus próprios pés.
A verdadeira liberdade é um ato puramente interior. Ser livre é ter um caso de amor com a própria existência. E desvendar seus próprios mistérios.

Sentimento Inhanho

Eu não te amo (nunca amo) , mais te quero a cada olhar, a cada instante, a cada vez que passa por mim, que dá um sorriso apaixonante, até quando faz umas palhaçadas infantis.
A cada vez que bagunça seus cabelos, que canta gritando, quando me olha por um segundo, só pra ver se tem minha atenção.
Sei que NÃO TE AMO ! Mas preciso de você ! E isso é tão estranho.

domingo, 20 de junho de 2010

A Hipocrisia Fede

Vivemos em um mundo onde cada vez mais precisamos atuar para sobreviver. Passeamos pela rua aceitando e participando da peça teatral que cada pessoa compõe dia após dia. Representamos nessa peça a hipocrisia, em suas mais variadas formas. Comumente usada, a hipocrisia é uma palavra mais pomposa para designar a falsidade. E convivemos com os falsos todos os dias. O cara que te deu bom dia, depois que você passou, fez uma cara de nojo. A coleguinha de sala que disse que odiou seu vestido novo, comprou um igualzinho no dia seguinte. Aquelezinho que flerta você no MSN está rindo de você com os amigos. Não adianta fugir, não adianta fechar o coração: o mundo pede por hipocrisia. Também já precisamos ser falsos com alguém. Atire a primeira pedra quem nunca cumprimentou alguém que não suporta só por educação. Somos todos fadados a sofrer e praticar a hipocrisia algum dia. Mas nem por isso somos obrigados a aturá-la. Se existe uma coisa que pode ser fortíssima aliada para descobrir os hipócritas (os que convivem com você) é o tempo conjugado com a observação. Com o passar dele, ao analisarmos as atitudes e falas de determinadas pessoas, vamos descobrindo até que ponto ela acha que nos engana. Sem contar que, como instinto, quem é falso comente falhas na hora de atuar. Pode perder a fala, desviar o olhar, agarrar em uma palavra, não ser específico... São várias atitudes que mostram que a pessoa está claramente tentando te enganar. Só que, assim como essa pessoa, você tem o instinto de sentir que ela faz isso. Você percebe muito mais e finge muito melhor que ela. A melhor sensação nessa situação é quando você descobre que tal pessoa é falsa e, quando ela vem conversar contigo, você devolve na mesma moeda, morrendo não de vontade de rir, mas de pena do sujeito. Pena de como alguém se suja pra tentar ser quem não é. Talvez eu esteja sendo hipócrita em escrever isso. Talvez você seja hipócrita ao se igualar. Ou talvez estejamos apenas não sucumbindo e nos defendendo.

Primeiro Você


Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa, o risco de e decepcionar é grande.
As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui, para satisfazer as dela.
Temos que nos bastar... nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém.

As pessoas não se precisam, elas se completam... não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.

Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com a outra pessoa, você precisa em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é o homem ou a mulher de sua vida.

Você aprende a gostar de você, a cuidar de você, e principalmente a gostar de quem gosta de você.

O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você.

No final das contas, você vai achar
não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!


Mário Quintana

sábado, 19 de junho de 2010

Se foi. Mais permanece aqui.

A gente não se da conta de que estamos mudando, o físico é só uma dessas mudanças, a mais insignificante no caso.
Ela teve que mudar seu jeito, sua atitudes, seus dias, se mudar.
Mudar é uma questão de sacrificil, poucos tem a capacidade para isso. E se ela teve coragem de se doar tanto assim, foi por Jhonny.
Jhonny era um garoto bem mais velho, bonito, inteligente, e estava sempre ao seu lado nos melhores momentos, nas melhores conversas, e lhe dando o carinho que não sabia que poderia existir. Que nunca pensou um dia em receber.
Ela não teve medo de se arriscar, foi em frente com seus desejos.
Sorriu e chorou, brigou e brincou. Teve suas noites com os sonhos mais belos, e os seus dias preto e branco, eram ele quem os fazia colorir.
Um dia isso teve que acabar. O relacionamento não estava mais mesmo. Vários motivos foram se acumulando, e virando uma bola de neve, algo impossível se se reverter.
Mais uma mudança a se fazer.
Beatrice foi forte, os olhares na rua no começo lhe afetavam, agora não mais. Era difícil conversar com os amigos, que embora os dois conheciam.
Ter que falar que estava tudo bem, quando o seu peito estava ferido, machucado, e magoado. Sentindo que faltava algo em seus dias, e sem ter algo de bom pra se sonhar.
Com o tempo ela melhorou. O sentimento nunca se foi. O fogo nunca se apagou.
Quem sabe um dia isso passa. Quem sabe um dia isso mude.
Acho difícil. Mais o que vale é a experiência que um dia ela ganhou. O sentimento que um dia conheceu. E que nunca irá morrer.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Borboletas

Agora eu estou pronta, e desta vez não é da boca pra fora.
Ficar sozinha é a melhor escolha no momento, já que eu não sei qual o caminho a trilhar.
Vocês foram emborra, sinto saudades.
Meus pensamentos, meu corpo, meus dias precisam de vocês. E ele também.
Eu procuro, mais não as encontro.
Dissem que quem procura acha, por isso continuarei aqui a procurar.
Procurar não, esperar. Porque parece que quanto mais agente quer, mais distante a nossa procura se torna.
Então estarei aqui, eu e ele (estômago), prontos para quando vocês vierem nos atormentar. Pequenas borboletas.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Meus Passos


Meus passos estão com medo, de não saber como voltar.Sabe-se lá o que acontece a minha volta.
No momento apenas vejo, mais não enxergo a estrada certa a percorrer.
Talvez a mata ao lado seja a melhor saída. Talvez o certo, seja caminhar sem ter certeza aonde ir.
Voltar atrás é complicado,seguir em frente é revoltante, emborra enlouquecedor.
Não importa o que eu faça, não importa o caminho a escolher.
Há sempre uma incógnita, um problema a resolver.
"O silêncio me conforta, me acalma,
me tormenta.
A manhã me faz viver,
me faz sonhar, esquecer.

No instante em que as borboletas
me fazer vibrar,
eu sinto o desejo de um dia ter
que lhe deixar.

Estar contigo é prazeroso, perigoso.
Teu cheiro me enlouquece,
teus espinhos me ferem.
É loucura,
Desejar, e não querer."

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Fechou para ti. E abriu para mim.


Eu tentei esquecer e não voltar atrás. Eu tentei me esconder, mas acho que é tarde demais.
Os dias e o esquecimento me fizeram ver. É como se eu tivesse dormido em uma noite chuvosa, e acordado com um sol reluzente.
Não da pra dizer se a loucura veio agora, ou se ela foi retardada até o momento.
Loucura não é o sentimento em si, mais sim o cegueira, que fez eu abrir os olhos quando a porta já havia fechado.
O que mais dói é o barulho que dela ecoou dentro de mim. A dor de saber que você não é tão forte quando pensava que era. Chorar por besteira,e sorrir para esconder o que realmente sente.
Isso é força. Isso é a mulher.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Confesso || Ana Carolina


Confesso acordei achando tudo indiferente
Verdade acabei sentindo cada dia igual
Quem sabe isso passa sendo eu tão inconstante
Quem sabe o amor tenha chegado ao final

Não vou dizer que tudo é banalidade
Ainda há surpresas mas eu sempre quero mais
É mesmo exagero ou vaidade
Eu não te dou sossego, eu não me deixo em paz

Não vou pedir a porta aberta é como olhar pra trás
Não vou mentir nem tudo que falei eu sou capaz
Não vou roubar teu tempo eu já roubei demais

Tanta coisa foi acumulando em nossa vida
Eu fui sentindo falta de um vão pra me esconder
Aos poucos fui ficando mesmo sem saída
Perder o vazio é empobrecer

Não vou querer ser o dono da verdade
Também tenho saudade mas já são quatro e tal
Talvez eu passe um tempo longe da cidade
Quem sabe eu volte cedo ou não volte mais

Jogue-se


Pense de verdade, pare um pouco de se enganar.
Sonhe sim, é bom, mais tenha o pé no chão.
A vida não é feita apenas de desejos, mais sim de atitudes.
Faça dos teus sonhos a vontade para viver.
Não tenha medo de se enganar, tenho certeza que você só aprendeu a se equilibrar em cima de uma bicicleta caindo.
Então se arisque, se jogue, de a cara a tapa. E faça valer a que veio.

Uma pequena lembrança a mim mesma.